Acordei bem cedo hoje...peguei o machadinho,3 facas e a pistola e fui em direção à delegacia.
Chegando na frente da delegacia,vi que os infectados ainda estavam lá, e fiquei pensando como eu poderia tirar aquelas pessoas de lá.
Eu estava à uns 50 metros de distância quando decidi buzinar para chamar atenção de quem estivesse lá dentro.
Apertei a buzina.
Todos os infectados olharam em minha direção.
A impressão foi de que aquilo foi ouvido a quilômetros de distância...
Os primeiros começaram à correr pra cima de mim e eu comecei a me desesperar.
Olhei atentamente para a janela onde vi a moça ontem e minha visão ficou embaçada.
Passei a mão nos olhos e enxuguei as lágrimas.
Naquele momento tive a certeza de que tinha cometido um erro grave quando a moça apareceu.
Coloquei a cabeça para fora do teto solar e comecei a apontar para o lado de onde vim, e então voltei para o volante.
O primeiro infectado acertou o lado direito do carro com uma força assustadora, e então arranquei com o Civic.
Continuei andando em linha reta até que toda aquela multidão se afastasse da delegacia, e então virei a esquina.
Cinco segundos depois escutei alguns tiros...então reduzi a velocidade para a multidão não me perder de vista.
Quando achei que os infectados já estavam distantes da delegacia,completei a volta no quarteirão e voltei para a rua da delegacia, indo para a direção que apontei.
Vi o grupo correndo de 2 infectados...então joguei o carro em cima dos dois e esperei o grupo entrar no carro.
Quando entraram, arranquei com o carro.
Percebi a expressão dos três...de surpresa,ou confusão...
Acontece que não fiz isso por eles,e sim, por mim...tudo que eu queria era ter alguém com quem conviver,já que passei quase 2 meses sem ao menos falar uma frase.
Com a voz trêmula,eu me apresentei.
A moça tem 21 anos e se chama Larissa.
Um dos rapazes se chama Tiago e tem 23 anos.
O outro é o Eduardo e tem 26 anos.
Faltando uns 3 quarteirões para chegarmos na casa,o carro parou.
Tentei ligar novamente...nada.
Então olhei para o painel.
-Droga...acabou o combustível,a gente tem que ir a pé...é perto daqui!
Eles só concordaram,então peguei minha mochila e começamos à correr.
Encontramos poucos infectados pelo caminho mas a região ficou cheia por causa dos tiros.
Quando chegamos na casa, olhei para ver se não tinha nenhum infectado nos vendo,então entramos.
Agora,têm alguns infectados na rua,e o sofá,onde o Eduardo está deitado agora está bloqueando a porta.
Os três estavam bem exaustos e estão dormindo neste momento...nem posso imaginar pelo que eles passaram...
A Larissa e o Tiago estão na cama de casal,e eu aqui no quarto.
Estou ansioso para fazer várias perguntas para eles,e acho que nessa noite vai ser meio difícil eu pegar no sono...
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