11 de junho de 2012

Diário - 31º Registro...

Acordei bem cedo hoje...peguei o machadinho,3 facas e a pistola e fui em direção à delegacia.
Chegando na frente da delegacia,vi que os infectados ainda estavam lá, e fiquei pensando como eu poderia tirar aquelas pessoas de lá.
Eu estava à uns 50 metros de distância quando decidi buzinar para chamar atenção de quem estivesse lá dentro.

Apertei a buzina.
Todos os infectados olharam em minha direção.
A impressão foi de que aquilo foi ouvido a quilômetros de distância...
Os primeiros começaram à correr pra cima de mim e eu comecei a me desesperar.
Olhei atentamente para a janela onde vi a moça ontem e minha visão ficou embaçada.
Passei a mão nos olhos e enxuguei as lágrimas.
Naquele momento tive a certeza de que tinha cometido um erro grave quando a moça apareceu.

Coloquei a cabeça para fora do teto solar e comecei a apontar para o lado de onde vim, e então voltei para o volante.
O primeiro infectado acertou o lado direito do carro com uma força assustadora, e então arranquei com o Civic.
Continuei andando em linha reta até que toda aquela multidão se afastasse da delegacia, e então virei a esquina.
Cinco segundos depois escutei alguns tiros...então reduzi a velocidade para a multidão não me perder de vista.
Quando achei que os infectados já estavam distantes da delegacia,completei a volta no quarteirão e voltei para a rua da delegacia, indo para a direção que apontei.

Vi o grupo correndo de 2 infectados...então joguei o carro em cima dos dois e esperei o grupo entrar no carro.
Quando entraram, arranquei com o carro.
Percebi a expressão dos três...de surpresa,ou confusão...
Acontece que não fiz isso por eles,e sim, por mim...tudo que eu queria era ter alguém com quem conviver,já que passei quase 2 meses sem ao menos falar uma frase.

Com a voz trêmula,eu me apresentei.
A moça tem 21 anos e se chama Larissa.
Um dos rapazes se chama Tiago e tem 23 anos.
O outro é o Eduardo e tem 26 anos.

Faltando uns 3 quarteirões para chegarmos na casa,o carro parou.
Tentei ligar novamente...nada.
Então olhei para o painel.

-Droga...acabou o combustível,a gente tem que ir a pé...é perto daqui!

Eles só concordaram,então peguei minha mochila e começamos à correr.

Encontramos poucos infectados pelo caminho mas a região ficou cheia por causa dos tiros.
Quando chegamos na casa, olhei para ver se não tinha nenhum infectado nos vendo,então entramos.

Agora,têm alguns infectados na rua,e o sofá,onde o Eduardo está deitado agora está bloqueando a porta.

Os três estavam bem exaustos e estão dormindo neste momento...nem posso imaginar pelo que eles passaram...
A Larissa e o Tiago estão na cama de casal,e eu aqui no quarto.

Estou ansioso para fazer várias perguntas para eles,e acho que nessa noite vai ser meio difícil eu pegar no sono...

Nenhum comentário:

Postar um comentário